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Clayton Rucaly

Celu, a Casa da Diversidade


Certa vez, um amigo celuense disse em um evento “a diversidade é algo incrível” no inicio estranhei e não entendi o motivo de tal afirmação. Em casa fiquei dias a pensar naquela frase e muitos questionamentos me vieram a mente, mas por fim, pude entender o que ele tinha dito e o porquê de ter dito.

A maioria de nós moradores, viemos de cidades pequenas, de ambientes culturalmente homogênios, onde todos pensam parecido e por quem se arrisca a questionar valores tão fortes é duramente rechaçado.Isso fazia de nós pessoas com um pensamento limitado e medíocres. Nós eramos basicamente o que Raul Seixas critica em sua música, “Pessoa que já tem uma velha opinião formada sobre tudo”.

Mas ao chegarmos a um ambiente totalmente diferente como Curitiba e mais especificamente, à CELU, cada estudante se depara com toda essa diversidade de pensamento e assim, têm a chance de poder agregar para si próprio, crescer intelectualmente e deixar aquele mundo limitado em que está acostumado a viver.

Mas a forma com que as pessoas lidam com toda essa diversidade é intrigante, algumas pessoas adaptam totalmente sua forma de viver, negligenciam suas raízes, mudam seus conceitos e passam a questionar valores nunca antes questionados. Já existem pessoas que absorvem todo aquele conhecimento vivido na casa e harmonizam com toda sua bagagem já vivida. Elas não necessariamente mudam radicalmente como o primeiro grupo, apenas lidam com a situação de uma maneira diferente.

Ao meu ponto de vista, nenhuma dessas duas atitudes estão erradas, para mim, elas refletem muito o indivíduo assim valorizando a diversidade. Um estudante do interior ao chegar aqui pode mudar totalmente sua forma de ver o mundo, da mesma forma que o mesmo pode apenas absorver esse conhecimento sem mudar seu estilo de vida.

Analisando os moradores, podemos ver como cada Celuense lida com a diversidade oferecida pela casa. Ao chegar aqui o jovem é incluíndo nos departamentos que irão lhe ensinar obrigações, responsabilidade, respeito, tolerância, hierarquia, até mesmo democracia “democracia a qual nem sempre minha opinião é a que ganha”. Isso, ao longo do tempo, molda o estudante e o ensina a importância da diversidade não só de pensamento, mas, também, a diversidade cultural, comportamental, religiosa e até mesmo a de gênero.

Por fim, concluo dizendo que, a diversidade é algo incrível que nos força a pensar e a entender o outro, hoje temos isso na CELU e uma das nossas maiores riquezas é exatamente isso, basta agora sabermos usar a nosso favor para uma convivência melhor.

Clayton Rucaly Jornalismo - Unibrasil

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