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  • Thadeu da Costa Rocha

Gratidão se escreve com quatro letras


Não me admiro em ver a evolução dos garotos crus que entram aqui com o entusiasmo de uma diferente rotina em uma nova cidade, com a expectativa de conhecer pessoas jamais vistas e o essencial, viver uma inédita rotina acadêmica. Eu fui um desses garotos ou na língua dos nativos, “um desses piás”. Minha estrada também continuará e em breve deixarei Curitiba assim como muitos que já passaram por aqui, e que se construíram em recém formados de diversos cursos, das diversas áreas, e se aperfeiçoaram em homens maduros que concluíram mais um dos inúmeros ciclos da vida. A CELU transforma, e ela é o melhor empurrão que poderíamos ter! Transforma diretamente o celuence que cai nesse mundo disfarçado de casa de estudante, e indiretamente os amigos, colegas e familiares, que são envolvidos a partir de diversas situações que nossa casa cria e perpetua.

Hoje contabilizo e completo os cinco anos e quatro meses de história na CELU mas não consigo completar a conta das lembranças das risadas, conquistas e lutas para melhorar a casa que já passamos juntos. Percebo que muito já se fez e felizmente isso só mostra a todos nós o arsenal de decisões que se tornaram relevante pra chegarmos até aqui. Concomitantemente à nossa transformação, muitas vezes despercebida por nós mesmos e que é observada por nossos familiares a cada regresso à nossa cidade natal, a CELU também se renova a cada entrada e saída de moradores. Criamos o mais dinâmico dos ambientes! Diversas cabeças de cantos diferentes do Brasil e do mundo por ironia do destino se encontram por terem diferentes metas, e uma delas, em particular, em comum! Uma CELU melhor no dia-a-dia, mais fraterna e mais acolhedora nos impulsiona e nos motiva, fazendo daqueles obstáculos meros degraus para a conclusão de projetos acadêmicos, intercâmbios nacionais e internacionais, finalização do TCC e ainda um aprimoramento para, um antes desconhecido por muitos, o mercado de trabalho.

Nossa empresa mascarada de casa prepara os mais atentos para uma carreira promissora, haja vista as inúmeras situações inusitadas que nenhum de nossos amigos de faculdade vivenciará. Esses acadêmicos também enfrentam problemas mas esses são micros comparados aos nossos, por isso que muitos deles não entendem nossa realidade rotineira! Temos a necessidade em comum de criar para os problemas macro da CELU, criativas resoluções. São elas que nos aprimoram e nos que fazem desenvolver o senso crítico e perspicaz que nossa vida e profissões vão nos exigir.

Sinto-me preparado para deixar meu posto do 126 e seguir com a certeza que ele será ocupado por alguém que vem cheio de expectativas e ambições com a universidade. O brasão da CELU permanecerá na minha alma e não conseguirei pensar indistintamente da cidade de Curitiba, da CELU e da minha vida acadêmica. Eu ainda não fui, mas já crio a esperança de voltar em breve não somente para reencontrar as amizades de cultivei aqui, mas também pra motivar e puxar as orelhas dos que em breve vão ocupar nossa casa. Conto com todos vocês pra me ajudarem nessa mais nobre missão: Perpetuar a chama da motivação entre nós para assegurar um bom lar àqueles que estão por vir, e explorar incomuns pontos de vista pra construirmos uma CELU que se renova a cada passo dentro da sua bela velhice.

Obrigado CELU por ter me proporcionado o que jamais cogitei! Quando vim para Curitiba sabia que seria bom só não sabia que seria CELU.

Thadeu da Costa Rocha

Estudante de Medicina - UFPR

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