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  • Mário Augusto Sangaletti

Karma


Karma ou carma é uma palavra de origem sânscrita, e possuí como significado ação, movimento. É um termo vindo da religião budista, hinduísta e jainista, adotado posteriormente também pelo espiritismo.

A teoria do karma trata do principio da ação e reação correspondente das ações individuais, estabelecendo uma relação entre causa e efeito das escolhas pessoais com as possíveis consequências. Atuando semelhante a uma lei natural.

Segundo as doutrinas da qual se origina essa lei, todos estamos vivendo em um ciclo de renascimentos constantes. E esses renascimentos estão intrinsicamente ligados a lei do karma, que suscintamente seria a fonte de energia que alimenta esse processo, ou seja, cada um traz consigo uma herança kármica. Herança essa resultado de vidas anteriores.

Entretanto, essa noção não envolve nenhuma ideia de fatalismo ou determinismo como geralmente os indivíduos associam a essa teoria. Ela trata de uma maleabilidade do destino, na qual todos têm o livre arbítrio e possibilidade de praticar quaisquer ações de sua escolha. Ou seja, o karma não é bom nem ruim. Tudo depende da perspectiva de quem o analisa.

Como citado anteriormente o karma não é um fator que sela o destino das pessoas, ele é alterável. Cada humano é responsável por suas ações e escolhas, criando ao seu redor uma teia de efeitos e reações. Ou seja, através das atitudes o karma torna-se mutável.

Basicamente existem três tipos de karma, que podem ser explicados com a analogia a um arqueiro, derivada da doutrina da yoga. O arqueiro pega uma flecha, mira-a em um animal e a solta, em seguida ele se arrepende, porém o animal morre. Esse é o karma que já foi criado, o acumulado.

Os outros dois são o karma que está nascendo e ainda não realizado, como uma semente germinando e o terceiro o karma que esta sendo realizado agora. São análogos a hora do arqueiro escolher a flecha que usará, e o momento em que ele segura a flecha no arco pronta para abater o alvo.

Ou seja, o karma é apenas um efeito dos atos praticados pelos indivíduos, dependendo intimamente das atitudes por eles tomadas. Não devendo ser tratado como algo negativo, ou uma forma de recompensa ou punição. Mas sim, esclarecendo que atitudes, positivas ou não, são recíprocras mesmo não sendo perceptíveis. Exigindo atenção e consciência do indivíduo sobre seus próprios atos.

Mário Augusto Sangaletti

Estudante de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia - UFPR

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