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  • Cladilson Nardino

#FimDeGestão


"Confuso e complexo analisar o céu. De um instante para o outro as nuvens mudam de forma, as cores se alteram, as luzes se transformam, os sons se misturam..." reflexão no alto do Anhangava.

Depois de um ano de gestão na CELU, e não somente devido as demandas da gestão, mas também devido à correria da faculdade, dos estágios, trabalhos, do próprio convívio o ser se torna exausto, tanto fisicamente quanto psicologicamente. E dentre tantos prédios, carros, sons, imagens e correrias, estar bem consigo mesmo se torna um gesto complexo e um grande desafio para todos.

Querendo buscar descanso e diversão no contato com a natureza e nos sorrisos gerados pela convivência com os amigos, partimos rumo ao Morro do Anhangava! #PartiuCelu. Após longas conversas, meses de planejamento, vários estudos sobre os riscos, os pontos de dificuldade, o que levar, como chegar, acompanhamento diário da previsão do tempo, treinamento de escalada, primeiros socorros caso fosse necessário... decidimos ir!!

Cladilson como chefia e irresponsável do bando, o que organizou e puxou a frente. Matheus e Lucas juntos caso precisássemos de um tigre e um balde de gelo. #SuperGêmeosAtivar. Paulo se fez presente visando reduzir o ritmo da escalada. Miguel de calça jeans e camisa polo para provar que é possível escalar vestindo roupa inapropriada. Thadeu, o contador de histórias, esteve presente caso fosse preciso convencer algum animalzinho a nos guiar pelo caminho certo depois de nos perdermos. E Victor, o intruso, pois CELU também acolhe quem é de fora!

Às 6 horas da manhã todos em pé partindo para o Guadalupe pegar o busão que sairia as 6h15min... Espera, espera, nada de ônibus, come, senta, espera, espera, nada de ônibus. Detalhe, o horário era pra dia da semana e não para o domingo. Bem, demorou mas chegamos!!

Ao chegar, analisamos o quão grande seria o desafio, e alguns (Paulo) já queriam desistir, mas maior que o desafio seria a diversão. As tantas fotos, risadas, histórias, brincadeiras, o contato com a natureza, o clima agradável, o ar leve e puro, e acima de tudo isso, a beleza do lugar! A natureza e suas obras explêndidas e magníficas, a visão da serra do Mar, das nuvens, dos lagos e a brisa no rosto trazendo a certeza que todo o empenho para estar ali valeu a pena.

No fim da trilha fomos agraciados com um banho de cachoeira (obs: o mais gelado da minha vida), lavando e levando as sujeiras e o cansaço adquirido durante todo o percurso. Confesso que o esforço da subida deixou suas marcas, como o fortalecimento das amizades, as boas histórias para contar, a sensação de leveza, as lembranças das lindas paisagens, e a imagem de uma mãe com seu bebê, ainda de colo, no alto no Anhangava tomando chimarrão e contemplando a vista ao longe como se não tivesse passado por sofrimento algum para chegar ali.

O bom almoço e a cerveja bem gelada após o retorno do passeio são meros detalhes. Porém, a(s) pergunta(s) que pairam no ar são: O próximo será o Caminho do Itupava ou o Pico Paraná? Quem se arrisca ir junto?

Cladilson Nardino

Estudante de Engenharia Civil - UFPR

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