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  • Lucas de Oliveira Freitas & Alexander Pfeffer

Entrevista - Alexander Pfeffer


“Jeito de Cowboy com corpo de Mulher do tipo que não olha pra ninguém”. Ele que é o ex presidente do conselho deliberativo da Celu. Menino gostoso, sensual e super discreto. Ele que não dá moral, mas se você dar uma espremidinha ele sorri pra você e fala com essa voz aveludada, um bom dia! hoje eu converso com ele, Pfeffer.

Olá, Alexander Pfeffer.

É um prazer participar desta entrevista. Pegue leve.

Você sabe que eu nunca pego leve.

Me diz o Porquê desse nome tão incomum, Pfeffer.

Pfeffer. Vem de origem alemã e quer dizer pimenta.

Que delícia.... Quer dizer que você é super hot?

Isso, forte! Forte e rígido.

Até que ponto essa pimenta incomoda as pessoas?

Olha…Acho que não incomoda não, A pimenta é levinha.

Você acha que não incomodou ninguém nesses anos de Conselheiro Deliberativo da Celu?

Na verdade, eu sempre procurei ser coerente. Se incomodei, não fiquei sabendo. Essa pessoa não chegou à mim falando que eu estava incomodando. Sempre tentei ser certo e acredito que talvez não tenha agradado todo mundo, mas o serviço do CD é assim. Infelizmente como fiscal disciplinar da Casa nem sempre vai agradar a todos.

Ele que acabou de entregar a carta de formando... Como você se sente se livrando da responsabilidade?

Olha é um alívio. Não que eu não gostava do Conselho, mas, reunião até altas horas... Agora estou só na boa, só curtindo a Celu. Não fugindo da responsabilidade, das assembleias, mas é uma vida mais ligth na Casa.

Então, você não fica mais de madrugada acordado?

Nada, Agora não. Só quando a namorada está aqui...

Apimentou! Fala um pouco de Mafra esse lugarzinho gostoso ali em Santa Catarina de onde você saiu... Como foi sua infância em Mafra?

Mafra é uma cidade gostosa, faz parte do planalto Norte catarinense. Uma cidade onde a agricultura é bem forte, a madeireira também, têm várias indústrias. E, eu nasci e fui criado na parte mais rural de Mafra.

Você já levou tora?

Não nunca levei tora. Essa é uma coisa que eu nunca fiz...

Sempre é hora, não é?

Acho que não, hein!? Talvez em outra vida.

O que você fazia na roça em Mafra? Conta pra gente!

Ajudava meu pai, já arranquei feijão, já carpi milho, arranquei milho. Eu já fiz bastante coisas na roça...

Então você sabe o que é dar de comer as pessoas?

Opa, já tirei leite de vaca, sei de onde vêm os alimentos.

É por isso a escolha do seu curso?

Sim, um dos motivos de eu ter escolhido agronomia foi essa afinidade com o campo.

E você se vê no campo pro resto da vida, ou você vai querer mesclar a vida urbana com a vida rural?

Então, a vida urbana foi um choque no começo. Eu estranhei, mas agora estou gostando da vida urbana, eu ainda não sei como vai ser meu futuro profissional. Mas, se for pra ficar na área urbana, também vou gostar.

O que mais te chocou aqui na cidade?

O tanto de viado que têm rua.

NOOOSSSAAA Ele que é super homofóbico!!!

Nada contra. Cada esquina tem um, ou é um casal de homem ou é um casal de mulher andando.

E sítio, não rola esse tipo de coisa?

Nada, joga no rio!

Escondidinho que é mais gostoso?

Só se for bem escondido... Aí ninguém vê.

E o que você acha de homens que enrabam cavalos, você acha que é viadagem ou não é?

Olha, eu já vi vídeos, não sei se é verdade ou não...

É esse tipo de vídeos que você procura na internet?

Não, a gente coloca, e aparece do nada. Não sei porquê.

Do nada? Fala a verdade Pfeffer...

Coloca lá “produção rural” e aparece um cara comendo.

Falando sério agora... Quando você chegou o que mais chamou sua atenção em Curitiba?

O trânsito, a quantidade de pessoas, de carros. Que é muito maior que na minha cidade.

Tem alguma história engraçada pra contar?

Têm algumas histórias... O “manja-bilau”, por exemplo.

A galera tira um sarrinho do seu jeito na faculdade?

Não, na verdade o pessoal tira sarro de todo mundo.

E, você que pratica o bulling com os outros?

Um pouquinho né, pra não perder a graça...

O que você acha do viés que o humor está tomando?

O Moro, Sergio Moro?

Pode ser!

Ele está fazendo um papel bacana. Talvez esteja fugindo um pouco do que é o papel dele que é o de juiz. Ao meu ver para um lado justiceiro... Fazer tudo como ele fez, que eu acho que talvez não podia fazer, soltar o áudio. Mas, eu acho bacana que ele colocou fogo no país e acho que é isso que o país está precisando. Tem que mudar mesmo. É uma figura importante que vai ficar pra história do país.

Você já quis ser o Moro da CELU?

Não, não. Eu sou mais discreto.

Você é discreto?

Sou!

Eu sabia! Aham...AHEUAHEUHAUEHUAEHUAHEUH

teve um caso de amor super forte aqui na Celu. Foi um relacionamento de 2 ou 3 anos, e a gente acompanhou. Como foi perder o Murilo?

Olha, foi uma surpresa na verdade. Não falou antes, não comentava, aí ele acabou conseguindo um apartamento com os amigos dele perto da faculdade. Então, ele falou: estou me mudando.

Você sentiu que ele foi “falsiane” com você?

Não, não foi não. Foi difícil no começo, porque eu estava acostumado à bater papo, tomar chimarrão, jogar conversa fora. Aí, do nada não tem ninguém mais. Mas é a vida, né? Nós somos amigos, agora marcamos de comer uma carne, fazer uns churrasco, de boa. Acho que não tem mágoa de nenhum lado. A amizade vai continuar pro resto da vida. Ele é um celuense, só não está morando aqui.

Você saiu do interior e veio pra uma grande capital. Tem algum lugar do mundo que você gostaria de conhecer?

Têm vários. Quero conhecer a Europa, os Estados Unidos. Na verdade, hoje era para eu estar na Europa, se não fosse a dona Dilma, que cortou as bolsas, eu estaria em Portugal

Que maravilhosa!

Mas, ainda quero conhecer, sim. A Alemanha também.

O que você acha que pode ensinar para um europeu?

Olha, eu não sei como que é, mas dizem que não tem esse carisma, de chegar e já ir conversando. Sem conhecer e já criar um diálogo. Acho que essa é a parte que eu poderia ajudar, ser comunicativo e tentar interagir, já de imediato com o pessoal de lá. E, isso é uma coisa que falam que falta lá. Que são mais frios, mais formais, não sei dizer porque eu nunca fui lá.

Mas, você está em Curitiba. Mesma coisa...

Ah, não é nada!

Você acha que o curitibano não é fechado?

Ahh, até é ... Mas, no mundo universitário, no meu curso pelo menos, são poucas as pessoas que são de Curitiba. Têm gente de todo canto. A gente vê na rua que a galera é mais fechada, realmente. Mas, aqui na Casa, na Universidade... Acaba que eu não sinto frieza no povo.

O que você mais vai levar aqui da Celu?

As amizades que eu fiz aqui.

Você tem amigos aqui?

Tenho, por incrível que pareça, tenho sim.

Qual é a maior experiência que você vai levar da Celu?

Uma experiência magnífica, eu não imaginava que seria tanto. Por ser uma segunda escola, conviver com pessoas diferentes, de vários cursos, várias etnias. E, o Conselho, em um momento, ou outro, tem que julgar, tem que punir, mas tem que conversar também. Conseguir ver o lado da outra pessoa e isso ajuda. Não simplesmente decretar uma coisa. Acho que a Casa ajuda bastante, principalmente para àqueles que pegam cargos. Isso ajuda pessoalmente e profissionalmente, porque aqui é uma micro sociedade. E, aqui dentro se formam cidadãos.

Como agrônomo, o que de melhor você pode fazer?

Ah, alimento pra população, né? Dar de Comer. A melhor coisa o mundo é comer. Dando, dando de comer.

A gente conversou hoje com Aleksander Pfeffer, esse menino incrível, na dele, discreto, colono, gostoso e que sempre faz a gente sorrir com seu jeitinho de falar. Super diferente.

Sou normal porra !

Não é Normal, quero reiterar.

Ele que vai deixar muita saudade aqui na Celu. Mas ainda tem 6 meses e nós vamos aproveitar já que ele tá dando de comer a todo mundo. Até a próxima entrevista, Beijo.

Entrevistado - Alexander Pfeffer

Agronomia - UFPR

Negriela - Lucas de Oliveira Freitas

Arquitetura - UP

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